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terça-feira, 3 de maio de 2011

Mosteiro de São Vicente de Fora


A Igreja de São Vicente de Fora, também referida como Mosteiro de São Vicente de Fora, localiza-se no bairro histórico de Alfama, na cidade de Lisboa, em Portugal.

Remonta a uma igreja, principiada em 1582 no local onde D. Afonso Henriques havia mandado construir um primitivo templo também sob a invocação de São Vicente. Esse santo foi proclamado padroeiro de Lisboa em 1173, quando as suas relíquias foram transferidas do Algarve para uma igreja fora das muralhas da cidade.
O antigo mosteiro agostiniano adjacente, com acesso pela nave, conserva a sua cisterna do século XVI e vestígios do antigo claustro. Destaca-se ainda pelos seus paineis de azulejos do século XVIII: à entrada, junto ao primeiro claustro, estão representadas cenas do ataques de D. Afonso Henriques a Lisboa e Santarém. Em volta dos claustros, painéis de azulejos com cenas rurais, rodeados por desenhos florais e querubins, ilustram as fábulas de La Fontaine.























O Panteão Real da Dinastia de Bragança, situado no mosteiro da Igreja de São Vicente de Fora em Lisboa, é o lugar onde descansam muitos dos monarcas, príncipes reais e infantes da quarta e última dinastia real portuguesa, ainda que a Dinastia de Bragança tenha ascendência na Casa de Avis, a segunda dinastia real portuguesa que governou Portugal de 1385 a 1580.


A soberania da Casa de Bragança no reino de Portugal (existente até 1910) e no império ultramarino português, foi iniciada pelo rei D. João IV de Bragança e tendo como seu último rei D. Manuel II, em decorrência da proclamação da república portuguesa em 5 de outubro de 1910.

O Panteão situa-se hoje no antigo refeitório do mosteiro. Seus túmulos são em maioria gavetões de mármore situados nas laterais da grande sala que ocupa, os dos monarcas portugueses são ornados com coroas na parte superior e os nomes e títulos dos seus ocupantes gravados em letras douradas na parte frontal.

Destacam-se os túmulos de D. João IV, de D. Manuel II, da rainha D. Amelia de Orleães, de D. Carlos I, do príncipe herdeiro D. Luís Filipe.

O Panteão está aberto a visitas, incluídas no roteiro do Mosteiro. Alguns Braganças que não estão lá sepultados são: D. Maria I, que se encontra na Basílica da Estrela, D. Pedro IV, rei de Portugal e Imperador do Brasil como D. Pedro I, que foi transladado do Panteão para o Monumento do Ipiranga em São Paulo, Brasil, e a rainha D. Maria Pia, que jaz no Panteão dos Sabóias, na Basílica de Superga em Turim, na região do Piemonte, Itália.



O arranjo actual do panteão data de 1933, quando também se ergueu junto aos túmulos de D. Carlos I e de seu filho D. Luís Filipe uma estátua de uma mulher simbolizando a pátria a chorar pelos seus mártires, visto que ambos foram assassinados no atentado republicano de 1908.





4 comentários:

  1. Excelente trabalho. Arte e história unidas, numa boa "reportagem" fotográfica.
    Parabéns.

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  2. Mais uma, super bem conseguida, excelente trabalho. Bjss

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  3. Precioso reportaje fotográfico y descriptivo, me llama la atención lo blanco y hermoso que es todo. Un motivo más para visitar algún día Portugal. Saludos.

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  4. UAU, adoro os teus posts, gosto de aprender contigo =)

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