Seguidores

terça-feira, 28 de junho de 2011

Aldeias de Xisto

Num mundo onde tudo é feito de xisto, parti à descoberta das Aldeias de Xisto da Serra da Lousã.  Talasnal, Aigra Velha, Pena, Comareira, Chiqueiro e tantas outras.
Estas aldeias inserem-se numa paisagem tão serena, como é contagiante a simpatia das suas gentes. Como som ambiente ouve-se apenas os chocalhos dos rebanhos que pastam nos campos em redor e a água a correr das fontes. As ruas, que antigamente eram percorridas por caravanas de comerciantes que ao atravessar a serra, aqui vinham pernoitar, são agora pacatas. Para atingir algumas destas aldeias é necessário percorrer longos percursos em estradas de terra batida repletas de buracos, mas tudo compensa quando se atinge a aldeia, e podemos refrescar-nos nas fontes ou mesmo mergulhar na ribeira de águas cristalinas como é o caso da Aldeia de Pena.
Sente-se o pulsar destas terras percorrendo as ruas estreitas e os caminhos sinuosos que as rodeiam entre sobreiros, castanheiros, carvalhos e pinheiros, com excelentes trilhos para passeios pedestres e BTT.
São cenários idílicos que nos convidam a respirar fundo,  a retemperar forças junto de um qualquer regato ou a provar os saborosos produtos regionais.

ALDEIA DO TALASNAL










ALDEIA DE PENA








segunda-feira, 27 de junho de 2011

.. sobretudo Amar!


Felicidade não tem peso,
nem tem medida,
não pode ser comprada,
não se empresta,
não se toma emprestada,
não resiste a cálculos,
porque não é material,
nos padrões materiais do nosso mundo.
Só pode ser legítima.

Felicidade falsa não é felicidade,
é ilusão.

Mas,
se eu soubesse fazer contas na medida do bem,
diria que a felicidade pode ter tamanho,
pode ser grande,
pequena,
cabendo nas conchas da mão,
ou ser do tamanho do mundo.


Felicidade é sabedoria,
esperança,
vontade de ir,
vontade de ficar,
presente, passado, futuro.


Não se pode ter pressa de ser feliz,
porque a felicidade vem devagarinho,
como quem não quer nada.

Ser feliz não depende de dinheiro,
não depende de saúde,
nem de poder.

Felicidade não é fruto da ostentação,
nem do luxo.

Felicidade é desprendimento,
não é ambição.

Só é feliz quem sabe suportar, perder,
sofrer e perdoar.


Só é feliz quem sabe,
sobretudo,
amar.

(Wanderlino Arruda)

terça-feira, 21 de junho de 2011

Saudade


Serengeti - Tanzânia

Para sempre é muito tempo. O tempo não pára! Só a saudade é que faz as coisas pararem no tempo...

(Mário Quintana)

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Moinhos da Serra da Atalhada


Do nascer ao pôr do sol, a paisagem é deslumbrante e o sossego incita ao relaxe. Estamos no cume da Serra o que permite avistar todas as serras em redor : Aveleira, Buçaco, Caramulo, Lousã, Gardunha e Estrela.
A madrugada ainda não se anunciou quando, o restolhar das ervas lá fora me convida a sair da cama e investigar. Sento-me à porta do moinho na pedra secular onde muitos moleiros devem ter descansado das suas actividades, e contemplo a paisagem. Ontem, o nevoeiro era intenso a esta hora, mas hoje a paisagem está límpida e o céu começa a clarear ao som dos primeiros chilreares dos muitos pássaros que começam já a anunciar a alvorada.
Coelhos saltitam aqui e ali,  pelo meio das ervas, e eu sei que, se ficar muito quieta, eles acabarão por se aproximar. A erva pinga de orvalho e as teias de aranha parecem belos colares de pérolas.
Mais uns minutos e os primeiros raios vermelhos surgem no horizonte. Aconchego o casaco porque, apesar de não haver vento, a madrugada está fresca.
Agora sim, o sol já subiu alguns centímetros no horizonte e está na hora de voltar mais um bocadinho para o aconchego dos lençois. Mais uma bela manhã, no alto da serra.




Na freguesia de Friumes, concelho de Penacova, mais própriamente no cume da Serra da Atalhada, ergue-se um belo complexo Turístico, composto por um conjunto de 23 Moinhos de vento, um Bar e um Restaurante.
Não se sabe ao certo, o ano de construção dos Moinhos de Vento, sabe-se isso sim, que estes foram construídos há séculos, por pessoas que se dedicavam à moagem do cereal, (os moleiros). Abandonada a actividade, os Moinhos, foram-se degradando, atingindo alguns um estado de ruínas total.
No entanto, alguns organismos e entidades deitaram mãos à obra e e os Moinhos da Serra da Atalhada foram adaptados a Turismo Rural.
É um local paradisíaco, propício ao romantismo, excelente para passeios na natureza, desde a serra até às margens dos rios Alva ou Mondego, passando e descobrindo as culturas e tradições das gentes dos lugarejos que a circundam.










quinta-feira, 16 de junho de 2011

Penacova


Segue o encanto de curva em curva, de recanto a recanto. Lá em baixo corre o rio Mondego e, em frente, erguem-se encostas soberbas de arvoredo. Espreitam suaves os raios de Sol. Alarga-se o vale e nasce na meia encosta a vila de Penacova. Assim, é o passeio para quem vem de Coimbra.
 
Depois é subir ao penedo de Castro, de onde tudo se vê - os penhascos da Livraria do Mondego, os meandros, os areais e os campos da borda de água, ou, na linha do horizonte, a Capela da Senhora do Monte Alto.

E, mais abaixo. como que deslumbrado por este panorama sublime empoleirando-se à séculos, em apertado terreiro, o casario risonho de Penacova que honra os seus visitantes com o miradouro de Emídio da Silva, a Igreja Matriz, as Capelas de S. João e Santo António.





quarta-feira, 15 de junho de 2011

As flores e as cores




As flores são como as cores
Lindas e divertidas.
De várias espécies e feitios
Até das mais atrevidas.

Trazem recordações
E fazem lembrar canções.
Abrem corações
E criam muitas paixões.

O vermelho lembra o amor,
Mas também faz lembrar a dor.
E existem várias flores,
Desta cor.

O verde lembra a esperança
E o brilho da erva.
O azul faz lembrar o mar
Para onde quer que nos leva.

O amarelo lembra o Sol brilhante
E as pessoas elegantes.
O rosa lembra a cor,
Mas também a flor.

Existem várias cores
Todas com a sua característica,
Aprenda o seu significado
E seja mais ambientalista.


Telma Branco

terça-feira, 14 de junho de 2011

Conímbriga

A região de Conímbriga, face às evidências arqueológicas, tem definida a ocupação humana, desde a idade do ferro até ao século VIII, da nossa era, com o domínio romano situado a partir da segunda metade do século I a.C.
Conímbriga é uma das maiores povoações romanas de que há vestígios em Portugal. Classificada Monumento Nacional, é a estação arqueológica romana mais bem estudada no país.

Foi, à época da Invasão romana da Península Ibérica a principal cidade do Conventus Scallabitanus, província romana da Lusitânia. Localiza-se a 16 km de Coimbra, na freguesia de Condeixa-a-Velha, a 2 km de Condeixa-a-Nova. A estação inclui o Museu Monográfico de Conimbriga, onde estão expostos muitos dos artefactos encontrados nas escavações arqueológicas, incluíndo moedas e instrumentos cirúrgicos.

É uma das raras cidades romanas que conserva a cintura de muralhas, de planta aproximadamente triangular. O tramo Norte-Sul das muralhas divide a cidade em duas zonas. A norte ficava a villa urbana. Junto à muralha sul ficavam as termas públicas, com as suas divisões características.




O declínio do Império Romano e as invasões bárbaras da península, que tomaram de assalto a cidade, por volta de 460, ditaram o abandono progressivo de Conímbriga, refugiando-se a sua população em locais que ofereciam melhor defesa.

A riqueza dos mosaicos encontrados, os sistemas de distribuição de água, as termas, os vestígios do Fórum, e uma série de artefactos expostos no Museu Monográfico, justificam uma visita atempada a esta antiga cidade romana.









Termas públicas

Fórum Augustano

Pormenor de um dos muitos mosaicos que se encontram ainda intactos



A Casa dos Repuxos, com uma área de 569 m², pavimentada com mosaicos e com um jardim central onde se conservava todo um sistema de canalizações com mais de 500 repuxos. Desactivados, quando por lá passei, devido a uma avaria, resta desejar que sejam céleres no seu conserto.


quinta-feira, 9 de junho de 2011




Fim de semana prolongado em formato XL !!
Vou sair para passear... :)
Estou de volta terça-feira. Até lá tenham um excelente fim de semana!

Uma esplanada na foz

Praia do Bom Sucesso com a Foz de Arelho ao fundo
(Caldas da Rainha - Portugal)




quarta-feira, 8 de junho de 2011

Albuquerque

Alburquerque é um município raiano de Espanha na província de Badajoz, comunidade autónoma da Estremadura.







terça-feira, 7 de junho de 2011

Baska...

..., uma filha do coração! :)


 No semblante de um animal que não fala, há todo um discurso que só um espírito bom é capaz de entender !

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Moments



In the end, it's not going to matter how many breaths you took, 
but how many moments took your breath away....

sexta-feira, 3 de junho de 2011

ALEGRIA!



Que o brilho do seu dia de hoje
Seja mais intenso que o sol que brilha esta manhã
Que você faça no presente maravilhas
Que vão durar até amanhã

Que você encontre o que procurar
E procure o que vale a pena encontrar
Mesmo que não seja eterno enquanto dure
Mas cuja lembrança para sempre irá durar

Sinta-se feliz por estar vivo
A vida é uma felicidade que não se pode negar
Deixe as angústias e tristezas de lado
Hoje é dia de se apaixonar

Dê um forte sorriso para quem lhe é caro
E um abraço em quem você puder abraçar
Não adie nem deixe para depois
A alegria que agora você pode provocar

Neste momento algo está esperando
Um "Oi", um "Bom Dia", ou outro cumprimentar
Divida seu bom humor e descubra
Que assim você faz ele se multiplicar

E se mesmo assim você ficar triste
Divida a decepção com um amigo
Pois ao seu redor existe alguém
Que se importa contigo...

(Edney Souza)