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segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Toco a tua ausência



Só para afastar esta tristeza
para iluminar meu coração
falta-me bem mais tenho a certeza,
do que este piano e uma canção.
Falta me soltar na noite acesa
o nome que no peito me sufoca,
e queima a minha dor.

Falta-me solta-lo aos quatro ventos
para depois segui-lo por onde for,
ou então dize-lo assim baixinho
embalando com carinho,
o teu nome, meu amor.

Porque todo ele é poesia,
corre pelo peito como um rio
devolve aos meus olhos a alegria
deixa no meu corpo um arrepio,
porque todo ele é melodia
porque todo ele é perfeição.
É na luz que vem.

Falta-me dize-lo lentamente
falta soletra-lo devagar,
ou então bebe-lo como um vinho,
que dá força pro caminho
quando a força faltar.

Falta-me solta-lo aos quatro ventos
para depois segui-lo por onde for,
ou então dize-lo assim baixinho
embalando com carinho,
o teu nome, meu amor.
Porque todo ele é melodia
e porque todo ele é perfeição.
É na luz que vem.

Falta-me solta-lo aos quatro ventos
para depois segui-lo por onde for,
ou então dize-lo assim baixinho
embalando com carinho,
o teu nome, meu amor.

Miguel Gameiro

3 comentários:

  1. Bela fotografia...belo poema...Espectacular....
    Cumprimentos

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  2. Gosto muito do poema e a foto está soberba. Grande post. bjs

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  3. Esta foto faz-me ficar triste, não que não seja bonita, porque o é, mas faz-me lembrar o Sr. João, o Sr. do Adeus, um lugar que agora ficou vazio...e mesmo que alguém se lembre o substituir, nunca mais será o mesmo adeus..

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