Levas o copo à boca num gesto sensual, mordiscas o vidro, provocando-me.
Pretendo que não te vejo, mas tu roças em mim, e o desejo de à pouco apodera-se do meu corpo, vibrando.
É impossível saber até onde levar as palavras, por isso calamo-nos.
Sinto os teus lábios nos meus seios, fecho os olhos, deixo-me despir mansamente.
Somos como a esperma da primeira vez, estendida ao longo, lambes depressa o clítoris como se o galopasses.
Havemos de o fazer o Verão todo e todo o Verão, como se o calor seja o nosso refrescante, e de adormecer no espaço das pernas, depois de, muito depois, de sentir o orgasmo trepar.
És um pássaro e eu deixo-te poisar, no território suave dos meus desejos, no interior dos meus lábios, em baixo, e rasgá-los lentamente.
Acaricio-te os cabelos, que a mansidão do teu corpo está sobre o meu, calaram-se à pouco o murmúrio dos nossos corpos rente aos lençóis.
Poisas devagar o corpo vazio, começas a ler o que escrevi.
Pretendo que não te vejo, mas é impossível fugir aos teus olhos que me abraçam, é impossível não me deixa despir ...
O q escrever?... Pois...nada ou quase nada há a dizer, resta-nos ver, ler e esperar por mais :)
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