Pudesse eu expressar por palavra escassa
O sentimento que aos lábios aflora!
Tristeza que não fica, nem vai embora,
E saudade que não é mas que trespassa!
Pudesse eu desatar esta mordaça
De angústia que tanto atormenta agora!
Ver o despertar mágico da aurora
E a noite desvanecer-se em fumaça!
Pudesse! Em vão quero o que não posso!
Quedo-me ao relento, mero destroço,
E contemplo negro túnel da lembrança!
Assim estou, namorando a tristeza,
Mas no fundo do túnel vejo acesa
Essa luz a que chamam de esperança!
(Luís R Santos)
O sentimento que aos lábios aflora!
Tristeza que não fica, nem vai embora,
E saudade que não é mas que trespassa!
Pudesse eu desatar esta mordaça
De angústia que tanto atormenta agora!
Ver o despertar mágico da aurora
E a noite desvanecer-se em fumaça!
Pudesse! Em vão quero o que não posso!
Quedo-me ao relento, mero destroço,
E contemplo negro túnel da lembrança!
Assim estou, namorando a tristeza,
Mas no fundo do túnel vejo acesa
Essa luz a que chamam de esperança!
(Luís R Santos)
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