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terça-feira, 14 de setembro de 2010

ESPANHA (II)

BARCELONA (CATALUNHA)

Barcelona é a maior cidade e capital da comunidade autónoma da Catalunha, no nordeste da Espanha; é também a capital da comarca do Barcelonès e da província de Barcelona. Para além disso, é também a segunda maior cidade da Espanha após Madrid.

Barcelona oferece ao visitante a possibilidade de percorrer a pé desde as ruínas romanas e a cidade medieval até os bairros do modernismo catalão, com seus edifícios característicos, suas ruas arborizadas e suas largas avenidas. A cidade antiga é praticamente plana, enquanto que os bairros novos, à medida que ficam próximos da cordilheira litoral, deixam o aspecto plano de lado.

Barcelona é conhecida como capital do modernismo. A cidade, na qual viveu e trabalhou o arquiteto Antoni Gaudí conta com algumas de suas obras mais relevantes, que atraem a cada ano milhões de visitantes de todo mundo.

O Templo Expiatório da Sagrada Família, também conhecido simplesmente como Sagrada Família, é um grande templo católico da cidade catalã de Barcelona (Espanha), desenhado pelo arquiteto catalão Antoni Gaudí, e considerado por muitos críticos como a sua obra-prima e expoente da arquitectura modernista catalã.

Financiado unicamente por contribuições privadas, e pelos milhões de turistas que a visitam todos os dias do ano,  o projecto foi iniciado em 1882 e assumido por Gaudí em 1883, quando tinha 31 anos de idade, dedicando-lhe os seus últimos 40 anos de vida, os últimos quinze de forma exclusiva.

A construção foi suspensa em 1936 devido à Guerra Civil Espanhola e não se estima a conclusão para antes de 2026, centenário da morte de Gaudí.

No momento presente o mês de setembro de 2010 é apontado para a conclusão do interior e abertura ao culto e visitas, enquanto para a sua consagração está prevista a data de 7 de novembro de 2010.







O templo foi projectado para ter três grandes fachadas: a Fachada da Natividade, quase terminada com Gaudí ainda em vida, a Fachada da Paixão, iniciada em 1952, e a Fachada da Glória, ainda por completar.




Outras das obras mais conhecidas de Gaudí são o Parque Güell (Parc Güell), a Casa Milà, "La Pedrera", e a Casa Batlló.

Entrada do parque
O Parque Güell deve o seu nome a Eusebi Güell, rico empresário catalão membro de uma influente família burguesa de Barcelona que encomendou o projecto a Antoni Gaudí. Trata-se de um grande jardim com elementos arquitectónicos, situado na parte superior de Barcelona, na vertente que olha ao mar da montanha de El Carmel, não longe do Tibidabo.
Pavilhões de entrada
Construído entre 1900 e 1914, foi inaugurado como parque público em 1922. Em 1984 a UNESCO incluiu o Parque Güell como "Lugar Património da Humanidade - Obras de Antoni Gaudí".
Incialmente projectado como uma urbanização de grande categoria, o parque tem uma extensão de 17,18 hectares, e o estilo peculiar de Gaudí em qualquer elemento, por pequeno que seja : existem formas onduladas, parecidas com rios de lava, passeios cobertos com colunas que têm formas de árvores, estalactites e formas geométricas. Muitas das superfícies estão cobertas com pedaços de cerâmica ou de vidro ao jeito de mosaicos de cores. 


Banco ondulante

Gaudí cismou em conseguir uma perfeita integração das suas obras na natureza. Prova disso são as colunas constituídas de pedras de tamanhos e formas muito variáveis, que sugestionam troncos de árvores, estalactites e cavernas naturais.

Os ângulos rectos não aparecem em nenhum lugar: as colunas estão inclinadas como palmeiras, nos bancos ondulantes figuram elementos do Zodíaco, além de estrelas, flores, peixes, caranguejos, etc.



Sala Hipóstila

Os bancos foram construídos com materiais de resíduos, lajotas, garrafas e pedaços de louça. Predominam as cores azul, verde e amarela, que para Gaudí simbolizavam a Fé, a Esperança e a Caridade; também rosas e frases alegóricas em homenagem à Virgem Maria, em catalão e em latim.


Dragão da escadaria















A Casa Batlló é um edifício, situado no nº 43 do Paseo de Grácia, na chamada Ilha da Discórdia, num bairro modernista da cidade de Barcelona. Foi construída no período 1875 a 1877.


Casa Battló - Fachada principal
A fachada principal, tal como o interior do edifício, captam a atenção do visitante com os inúmeros detalhes e as originais ondulações do telhado e dos balcões, que parecem simplesmente brotar da parede plana.

Em Barcelona, a casa é conhecida como A Casa dos Ossos, devido ao formato dos balcões exteriores, que se assemelham a um crânio








Por trás da espectacular fachada modernista, esconde-se um mundo de surpresas não só artísticas como arquitectónicas.

Desde o andar nobre, habitado pela família Batlló, até à mansarda e ao exuberante terraço, não paramos de nos surpreender com as técnicas usadas por Gaudí, cuja obra se baseia em formas, cores, texturas e figuras geométricas da natureza.




Numa época em que a luz eléctrica não existia, Gaudí visionou um espaço com entradas de luz de todas as formas possíveis, de modo a aproveitar a luz natural.












No pátio interior, podemos imaginar-nos no fundo do mar ou numa história de Júlio Verne.




O dragão que imaginamos percorrer o terraço no topo do prédio, aproveitando os raios de sol que fazem brilhar as suas escamas constituídas por pequenos pedaços de vidro e azulejo, torna este espaço um local perfeitamente idílico.
    



Saída para o pátio traseiro


Pormenor de cor e luz














Pormenor da fachada principal







Escadaria proveniente do terraço









No início do séc.XX o industrial Roger Segimon de Milà manda construir um edifício na Avenida Gràcia, no bairro Eixample, em Barcelona. O projecto ficou a cargo de Antoni Gaudí e assim nasce a Casa Milà, mais conhecida por La Pedrera, uma das muitas magníficas obras da autoria desse brilhante arquitecto. Além de Gaudí, Barcelona conta com outras jóias do modernismo catalão como o Hospital de Sant Pau e o Palácio da Música Catalã de Lluís Domènech i Montaner, ou o Palácio Macaya e muitas outras obras de Josep Puig i Cadafalch.



Gaudí construiu dois blocos de apartamentos com entradas independentes, dispostos à volta de dois pátios interligados. Os dois blocos têm uma única fachada sinuosa que transmite o seu ritmo para o interior.


Terraço














Este edifício, que não foi muito apreciado pelos habitantes da cidade de então, rompe com os estilos arquitectónicos da época quer no que diz respeito à construção, como à funcionalidade e à ornamentação.
 Parecendo mais uma escultura do que um edifício convencional foi apelidado de La Pedrera pelo facto da fachada parecer ter sido cavada na rocha, uma fachada ondulada a lembrar as ondas numa praia de areia fina. Porém, o mais impressionante é o telhado que, com as suas caixas de escada, torres de ventilação e chaminés, têm uma aparência lunar.

La Pedrera foi declarada Património Mundial pela UNESCO, em 1984.
 
 


Construído entre 1905 e 1908 pelo arquitecto Lluís Domènech i Montaner como sede do Orfeó Català, o Palau da Música Catalã constitui um património simbólico e sentimental de todo um povo que se identifica com a sua história.







(as fotos de interior foram retiradas da internet, visto não
ser permitido o uso de equipamento fotográfico)

Além disso, a sua Sala de Concertos - uma das mais singulares do mundo -  tem sido durante os últimos cem anos, palco da vida concertística, nacional e internacional da cidade de Barcelona.

 





A sala de concertos é um hino à luz e às formas naturais, com vitrais e clarabóias iluminadas pela luz solar. É como entrar num mundo mágico e surreal.
Tecto de Vitrais: coroando a sala de concertos, há uma enorme abóbada invertida de vitrais, rodeada por 40 anjos. Durante o dia, a luz atravessa os vitrais vermelhos e alaranjados, inundado a sala de luz.


Palco: o palco principal é um foco de actividade - mesmo sem espectáculo. Dezoito musas de mosaico e argila saltam do fundo a tocar harpa e castanholas.

Antiga porta principal














Vitrais das Janelas: para marcar uma fronteira pouco definida entre o interior e o exterior, Domènech envolveu a sala de concertos com janelas de magníficos vitrais por onde entra a luz do Sol.

Esculturas Equestres: do tecto precipitam-se cavalos alados (do arquitecto Eusebi Arnau), imprimindo movimento e vida à sala de concertos. Também se pode ver o carro das Valquírias, puxado por cavalos que saltam em direcção ao palco.


O Parc de la Ciutadella (Parque da Cidadela) está situado no mesmo local onde se erguia uma antiga fortaleza militar, a cidadela de 1716. Quando as muralhas dessa cidadela foram derrubadas, surgiram vários projetos com idéias para a ocupação do terreno resultante. Depois de analisar os projetos, decidiu-se converter o terreno em um parque e denominá-lo Parc de la Ciutadella, sendo esse o primeiro parque público de Barcelona.



Situado no bairro de Ciutat Vella (Cidade Antiga), dentro deste parque encontram-se o Zoológico de Barcelona, a sede do Parlamento da Catalunha e os museus de Geologia e Zoologia. Actualmente o parque oferece uma das maiores zonas verdes da cidade, ocupando uma extensão de 17 hectares e funcionando como ponto de encontro tanto para barceloneses como para turistas: um lugar perfeito para descansar, andar de bicicleta ou dar um agradável passeio.






O Parc de la Ciutadella é um parque de aspecto acolhedor, com destaque para monumentos como a estátua do mamute, a cascata ou o lago, onde há um serviço de aluguel de barquinhos a remo. Além disso, também podemos desfrutar de uma grande abundância de árvores e espécies vegetais, que nos convidam a respirar fundo e relaxar a tensão do dia-a-dia.


La Rambla é uma rua típica da Catalunha, sendo que a mais popular é a La Rambla de Barcelona localizada a partir da Praça da Catalunha.



Oficialmente, Las Ramblas são uma séries de pequenas ruas que se juntam. As Las Ramblas de Barcelona têm ao todo 1km e 200 metros e ligam a Praça da Catalunha ao porto da cidade. Elas chamam-se sucessivamente La Rambla de Canaletes, La Rambla dels Estudis, La Rambla de Sant Josep, La Rambla dels Caputxins, e La Rambla de Santa Monica. A construção do Maremàgnum nos anos 90 resultou na continuação das Las Ramblas de Barcelona através de uma passarela de madeira, sendo esta última construção chamada de La Rambla de Mar. Embora seja mais de uma é mais comum elas serem chamadas somente de La Rambla de Barcelona.

















La Rambla de Barcelona possui uma espécie de calçadão, onde pedestres podem caminhar, e são margeadas por ruas onde carros passam. Possui várias lojas, cafés, restaurantes, floriculturas e performaces de vários tipos (mímicos, actores, músicos, etc.). O fluxo de turistas não diminui desde manhã cedo até altas horas da noite. Outros locais de interesse podem ser admirados ao se passear pela La Rambla de Barcelona como por exemplo La Boquería, O Liceu e a Praça Real assim como o Monumento a Colón.
Mercado La Boqueria












Outros locais de interesse podem ser admirados ao se passear pela La Rambla de Barcelona como por exemplo La Boquería, O Liceu e a Praça Real assim como o Monumento a Colón.
Pormenor Monumento a Cólon









o Porto de Barcelona











Passear pelo bairro Gótico é obrigatório para apreciar a zona velha da cidade.
  


Com ruas estreitas, repletas de monumentos históricos, restaurantes, bares e pensões de várias categorias, alberga no seu interior a catedral, o Museu de História da Cidade para além das torres gémeas semicirculares, único resquício das muralhas medievais. 



Neste bairro a actividade mais agradável é deambular, parando aqui e ali onde os olhos se fixarem.



 


 O ambiente é acolhedor. Os edifícios góticos com lojas de jovens artistas, restaurantes e bares de tapas, idosos sentados à sombra nos degraus das suas casas, transportam-nos para um cenário antigo, que me fez lembrar Alfama.









A atribuição tradicional da etimologia do Montjuic é o Monte "dos judeus"  supostamente, motivado pela existência, confirmada por documentos e arqueologia de um cemitério judaico nas montanhas.
Na Avenida María Cristina, entrada principal da montanha de Montjuic desde a Praça de Espanha, encontram-se os pavilhões da Fira Barcelona, construídos para a Exposição Universal de 1929, utilizados actualmente para mostras e exposições mais importantes de Espanha.


Em frente aos pavilhões da Fira encontram-se as famosas Fontes de Montjuïc, que durante as sextas-feiras, sábados e domingos mostram um espectáculo único no mundo de luz, música e cor.




Fonte Mágica
Por último, é também um lugar ideal para o descanso e o passeio, devido às grandes extensões de jardins, e as espectaculares vistas que oferece da cidade de Barcelona. Desde o ano 2006 recuperaram-se grande parte das escadas ornamentais e espaços originais da montanha.


MONTSERRAT E O SEU MOSTEIRO


Santa Maria de Montserrat é um mosteiro beneditino localizado na montanha de Montserrat na Catalunha.
Montserrat, que  significa “montanha serrada”, fica a aproximadamente 48 kms de Barcelona e pode ser alcançada por estrada, comboio ou teleférico.
A 1236 metros de altitude a partir do vale, o maciço montanhoso de Montserrat é o ponto mais alto de toda a Catalunha e eleva-se a partir da margem direita do rio Llobregat.
O mosteiro de Montserrat encontra-se a 725 metros acima do nível do mar e Sant Jeroni é o ponto mais alto do maciço.
















Na Basílica do Mosteiro encontra-se a "Mare de Déu de Montserrat", a padroeira da Catalunha e que é conhecida por "La Moreneta" devido à cor da sua pele escura, quase negra. É uma escultura de tamanho reduzido, do séc. XII.





























A partir do Mosteiro, existem vários caminhos pedestres que sobem até à Capela de Sant Jeroni.




 No entanto, o percurso mais realizado é o que atinge sómente a Capela de Sant Joan, e mesmo assim a vista já é de se ficar deslumbrado.

Capela Sant Joan


Panorâmica a partir de Sant Joan

3 comentários:

  1. Magnifico =)
    Sonho em conhecer Barcelona, deve ser fantástica!
    Conheço Valencia que é uma cidade lindissima

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  2. Eu já lá estive em Dezembro passado um fim-de-semana e adorei! Vou lá voltar no proximo mês uma semana para poder ver tudo! É sem dúvida uma cidade maravilhosa! Vale a pena!

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  3. Barcelona é lindíssima.Tive a oportunidade de conhecê-la.Quero voltar um dia.

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