Aveiro, conhecida como a Veneza portuguesa e durante algum tempo chamada de Nova Bragança, é uma cidade portuguesa, capital do Distrito de Aveiro, na região Centro e pertencente à sub-região do Baixo Vouga.
Famosa pelos seus ovos moles e pelos moliceiros que percorrem os canais, Aveiro é uma cidade alegre e colorida, repleta de encantos em todas as esquinas.
Junto ao Rossio estão ancorados diversos tipos de embarcações a bordo das quais é possível fazer cruzeiros de algumas horas pela Ria, apreciando salinas, ilhas cujos únicos habitantes são patos e outras aves de arribação, canais sinuosos e largos espelhos de água onde casas e arvoredo se reflectem em curiosos jogos de espelhos.
Outros pontos obrigatórios de passagem são praias de junco, a Ilha do Rebolho, o porto bacalhoeiro, ou os estaleiros onde foi reconstruída a fragata oitocentista D. Fernando II e Glória. Escusado será dizer que o passeio terá outro sabor se for feito a bordo dos moliceiros e outras embarcações tradicionais.
Moliceiro é o nome dado aos barcos que circulam na Ria de Aveiro, região lagunar do Rio Vouga. Esta embarcação era originalmente utilizada para a apanha do moliço (planta aquática) que era recolhida por ancinhos arrastados a partir de um moliceiro.
De entre os barcos típicos da região, o moliceiro é considerado o mais elegante; apesar da decoração colorida e humorística, é um barco de trabalho para a apanha do moliço, o qual era a principal fonte de adubagem nas terras agrícolas de Aveiro.
São barcos de borda baixa para facilitar o carregamento do moliço. Os moliceiros têm uma proa e uma ré muito elegantes que normalmente estão decoradas com pinturas que ridicularizam situações do dia a dia. O comprimento total é cerca de 50 metros, a largura de boca 2,50 metros. Navega em pouca altura de água. O castelo da proa é coberto. Como meios de propulsão usa uma vela, a vara e a sirga. A sirga é um cabo que se utiliza na passagem dos canais mais estreitos ou junto às margens, quando navega contra a corrente ou contra o vento. É construído em madeira de pinheiro.
A solução dos operadores foi cortar as pontas das proas das embarcações, sendo que alguns optaram por um sistema de dobradiça. Desta forma, a proa pode ser rebatida na maré cheia e reposta quando a maré desce.
Perto da cidade de Aveiro podem ser visitadas as marinhas de Aveiro e, mais concretamente, as salinas tradicionais.
Nos dias de hoje estão em produção pouco mais de três dezenas de salinas, estando a profissão de Marnoto (homem que extrai o sal da água) em "vias de extinção". Curiosamente, a mulher do Marnoto é conhecida por Salineira. Por norma, todas as salinas aveirenses têm o nome da correspondente Salineira.
A «flor do sal», que é o «diamante das salinas», é outro dos produtos retirados da marinha, a par da salicornia. O sal de Aveiro «é muito mais do que sal». É matéria-prima para alguns produtos de qualidade, em que o primeiro é o sal ecológico produzido de forma tradicional.
O sal aveirense é a base do sabão de sal e dos sais de banho que são confeccionados naquela salina, aos quais outros produtos (da cosmética e da higiene corporal) se deverão juntar a curto prazo.
A praia da Costa Nova do Prado, também conhecida apenas por Costa Nova, situa-se na linha de costa da ria de Aveiro. Administrativamente fica no município de Ílhavo, tal como a praia da Barra, e na zona turística Rota da Luz/Região Centro.
Teve a sua origem na abertura da barra da ria no ano de 1808. A designação deve-se a dois factos. O primeiro, "Costa Nova", em oposição à "Costa Velha"(São Jacinto).
Em segundo lugar deve-se ao facto de neste local, ter existido um enorme e verdejante prado.
Por último, uma visita ao maior farol de Portugal - O farol de Aveiro ou farol da Barra. Fica localizado em Ílhavo.
Foi, à data da sua construção, o sexto maior do mundo em alvenaria de pedra, continuando a ser actualmente o segundo maior da Península Ibérica, estando incluído nos 26 maiores do mundo.
Foi construído no século XIX, mais propriamente entre os anos de 1885 e 1893, tendo sofrido grandes reparações em 1929.
Nos tempos de hoje, os moliceiros têm a ponta das proas cortadas devido ao nível elevado das águas dos canais urbanos e que impede a normal circulação destas embarcações no Canal Central, concretamente ao passarem sob três pontes metálicas (junto ao Forum Aveiro) na maré cheia.
A solução dos operadores foi cortar as pontas das proas das embarcações, sendo que alguns optaram por um sistema de dobradiça. Desta forma, a proa pode ser rebatida na maré cheia e reposta quando a maré desce.
Os mercantéis são embarcações um pouco maiores que eram utilizadas maioritariamente para o transporte do sal.
O passeio pelos canais da cidade demora +/- uma hora e custa 5 €. Os passeios iniciam-se por volta das 10 h da manhã enquanto se espera que os barcos encham de turistas mas, se chegar um pouco mais cedo, poderá ter o privilégio de um passeio individual.
Perto da cidade de Aveiro podem ser visitadas as marinhas de Aveiro e, mais concretamente, as salinas tradicionais.
Nos dias de hoje estão em produção pouco mais de três dezenas de salinas, estando a profissão de Marnoto (homem que extrai o sal da água) em "vias de extinção". Curiosamente, a mulher do Marnoto é conhecida por Salineira. Por norma, todas as salinas aveirenses têm o nome da correspondente Salineira.
A «flor do sal», que é o «diamante das salinas», é outro dos produtos retirados da marinha, a par da salicornia. O sal de Aveiro «é muito mais do que sal». É matéria-prima para alguns produtos de qualidade, em que o primeiro é o sal ecológico produzido de forma tradicional.
O sal aveirense é a base do sabão de sal e dos sais de banho que são confeccionados naquela salina, aos quais outros produtos (da cosmética e da higiene corporal) se deverão juntar a curto prazo.
A praia da Costa Nova do Prado, também conhecida apenas por Costa Nova, situa-se na linha de costa da ria de Aveiro. Administrativamente fica no município de Ílhavo, tal como a praia da Barra, e na zona turística Rota da Luz/Região Centro.
Teve a sua origem na abertura da barra da ria no ano de 1808. A designação deve-se a dois factos. O primeiro, "Costa Nova", em oposição à "Costa Velha"(São Jacinto).
Em segundo lugar deve-se ao facto de neste local, ter existido um enorme e verdejante prado.
É uma das excelentes praias portuguesas para a prática de desportos náuticos, possuindo um clube de vela. É frequente ver imensos praticantes de windsurf, kite e outros desportos semelhantes.
O ex-libris desta praia são os "palheiros" - casas pintadas com listas verticais intercaladas com cores vivas e alegres.
Por último, uma visita ao maior farol de Portugal - O farol de Aveiro ou farol da Barra. Fica localizado em Ílhavo.
Foi, à data da sua construção, o sexto maior do mundo em alvenaria de pedra, continuando a ser actualmente o segundo maior da Península Ibérica, estando incluído nos 26 maiores do mundo.
Foi construído no século XIX, mais propriamente entre os anos de 1885 e 1893, tendo sofrido grandes reparações em 1929.
Belas fotos e belo texto sobre uma zona do país que adoro e conheço bem.
ResponderEliminarVerdadeiramente belo!
ResponderEliminarAveiro é de facto uma cidade muito bonita, e berço de um dos meus doces favoritos ;-)
ResponderEliminarVi vuestra foto... y, aunque saa un post antiguo, pasé por aquí. Bellísimas imágenes. Abrazo grande a los dos.
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