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segunda-feira, 19 de março de 2012

Baphuon

Baphuon - Angkor - Cambodia

The Baphuon is a temple at Angkor, Cambodia. It is located in Angkor Thom, northwest of the Bayon. Built in the mid-11th century, it is a three-tiered temple mountain built as the state temple of Udayadityavarman II dedicated to the Hindu God Shiva but in the late 15th century, the Baphuon was converted to a Buddhist temple. The temple was built on land filled with sand, and due to its immense size the site was unstable throughout its history.

By the 20th century, much of the temple had largely collapsed, and restoration efforts have since proven problematic: a first effort begun in 1960 was interrupted by the coming to power of the Khmer Rouge, and records of the positions of the stones were lost. A second attempt started in 1995 by a team of French-led archeologists as of 2005 was still ongoing, restricting visitor access. As of November 2010, partial visitor access was once again allowed, though not to the central structure.

In April 2011, after 51 years, the archaeologists finished the restoration of the temple which was inaugurated on July 3, 2011.




terça-feira, 13 de março de 2012

Tranquility




Sometimes we need peace and tranquility
in order to seek our own reflection.

terça-feira, 6 de março de 2012

Ta Prohm or Lara Croft Temple


Unlike most of the temples of Angkor, Ta Prohm has been largely left to the clutches of the living jungle.
With its dynamic interaction between nature and man-made art, this atmospheric temple is a favorite for many - who can't help but feel a little like Indiana Jones or Lara Croft (which was filmed here) as they pick through the rubble.





Construction on Ta Prohm began in 1186 AD. Originally known as Rajavihara (Monastery of the King), Ta Prohm was a Buddhist temple dedicated to the mother of King Jayavarman VII.

A rare inscription at Ta Prohm provides statistics on the temple's workers. Allowing for some exaggeration to honor the king, the inscription's report of around 80,000 workers, including 2700 officials and 615 dancers, is still astounding.

Sadly, Ta Prohm was looted quite heavily in recent years due to its relative isolation, and many of its ancient stone reliquaries have been lost.

Great trees tower above Ta Prohm, their leaves filtering the sunlight, providing welcome shade and casting a greenish light over the otherwordly site. Delicately carved reliefs on the walls sprout lichen, moss and creeping plants.








Some as wide as an oak tree, the vines at Ta Prohm cleave massive stones in two and spill over the top of temple ramparts. The effect is striking, especially at the strangulating root formation on the inside of the easternmost gopura (entrance pavilion). Another popular site is the "Tomb Raider tree" in the central sanctuary, where Angelina Jolie picked a jasmine flower and was sucked beneath the earth.




Ta Prohm is extensively ruined, but you can still explore numerous towers, close courtyards and narrow corridors, discovering hidden gems of stone reliefs beneath the encroaching foliage. Many of the corridors are impassible, thanks to the jumbled piles of carved stone blocks that clog their interiors.






There are 39 towers at Ta Prohm, which are connected by numerous galleries. Visitors are no longer permitted to climb onto the crumbling galleries, due to the potential damage to both temple and visitor.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Smiles

Angkor Thom - Cambodia

A smile is a language everybody understands. It costs nothing but creates much.
It happens fast but its memory may last forever.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

People (II)

Siem Reap - Cambodia


Life is like a camera....focus only on what is important and you will capture it perfectly. :)
- Linda Poindexter





terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Arrepio no coração..

Siem Reap - Cambodia



"Para mim o amor tem que ter...
sensação de borboletas no estômago...
palpitação no coração...
rubor na face...
sorriso envergonhado...
arrepio no coração...

Aaaah... arrepio no coração...
esse amor é para sempre...
por muitas vidas..."

Autor Desconhecido




segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

A vida no Lago Tonlé Sap, Camboja



No Camboja, perto de Siem Reap, encontra-se o maior lago de água doce do sudoeste asiático. O lago Tonlé Sap é um fenómeno natural que providencia peixe e água de irrigação a metade da população do país!

Este lago está ligado ao grande rio Mekong, em Phnom Penh, por um
canal de 100 Km, chamado rio Tonlé Sap. Na estação das chuvas o nível do Mekong sobe, fazendo recuar as suas águas pelo rio Tonlé Sap até ao lago. Neste período, os 2500 km2 de área do lago passam a 13000 km2 ou mais, e a sua profundidade passa de 2 a 10 metros. No início de Outubro, o nível da água no Mekong começa a descer e o rio assume corrente contrária, drenando as águas do lago de volta ao Mekong.

Este processo extraordinário faz do Tonlé Sap um dos mais ricos recursos de peixe de água doce do mundo e um habitat ideal para milhares de aves.

Ao contrário do que pensava, é na época das águas baixas que a azáfama da pesca é muito intensa. Com o nível das águas alto, simplesmente não há pesca, pois a dispersão do peixe impossibilita o trabalho; com menos água é fácil pescar. Assim, na época das chuvas não há trabalho (nem dinheiro), por isso nesta altura do ano (estamos no início da época seca) trabalha-se muito para tentar armazenar para os meses de escassez. A história da formiguinha é bem real!!









As aldeias e vilas em redor deste fabuloso recurso natural vivem literalmente dele. As casas são construídas sobre estacas ou simplesmente flutuam neste imenso lago. Toda a vida quotidiana decorre literalmente na água, com as canoas como único meio de transporte. Todos trabalham, até as crianças. O calor é muito e alguns descansam, deitados nas redes ou no chão de cana das suas casas. A arquitectura e "mobília" destas habitações faz-me pensar no nosso modo de vida, tão cheio de tudo.




A água serve para banhos e para lavar roupa e loiça. No meio do lago encontramos escolas flutuantes, cabeleireiros, mercearias e até uma igreja flutuante. Junto à escola, pais aguardam os filhos nas suas canoas; alguns alunos jogam à bola no ginásio, espaço preparado no topo da construção, protegido por uma rede.






O nosso barco "muito rápido" demorou 6 horas a percorrer o caminho entre Phnom Pehn e Siem Reap. Na parte mais larga do lago não era sequer possível avistar as suas margens.


Viajando no tejadilho, são 6 horas de puro prazer, não só pelo bronzeado mas também pela possibildiade de desfrutar de tamanha beleza.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Shadows

Angkor Wat - Siem Reap - Cambodia



An optimist is a person who sees only the lights in the picture,
whereas a pessimist sees only the shadows.
An idealist, however, is one who sees the light and the shadows,
but in addition sees something else:
the possibility of changing the picture,
of making the lights prevail over the shadows.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Killing Fields, Cambodia

É um local sossegado e calmo. Inicialmente, parece um jardim imenso, coberto de relva, ouvem-se os pássaros, milhares de borboletas esvoaçam.


Cruzando o portão de entrada, um caminho cinzento, parecido com uma calçada, bordejado pelo verde da relva que domina todo o local leva directamente ao Memorial, uma stupa budista.Do lado direito deste, uns metros à sua frente encontra-se um pequeno museu.
Espalhadas um pouco por todo lado, árvores derramam a sua sombra. Pequenos trilhos bem definidos permitem a circulação das pessoas por toda a área.
Observo que o verde da relva é manchado por inúmeras depressões de tamanhos variáveis, que agora são poças de água barrenta de terra. Estamos no final da estação das chuvas.
Um guia ali perto avisa "Não sair fora dos trilhos, são valas comuns". Acrescentando "ainda existem pessoas enterradas ali".


Com estas palavras, rompe-se definitivamente com a aparência pacífica e tranquila do local. Ao fim e ao cabo estou num centro de extermínio, o mais conhecido dos "killing fields" do Camboja: Choeung Ek.
Como todos os locais tocados pelos Khmers Vermelhos, tem um passado brutal, hostil e cheio de dor.
Situado a cerca de 15 km a sul de Phnom Penh, este "killing field" era alimentado pela prisão de Tuol Sleng.
De lá, vinham os mortos que já não tinham espaço para serem enterrados no pátio, vinham os moribundos para acabarem de morrer e os vivos para serem executados.
Os prisioneiros chegavam a este centro de extermínio de camião. Vinham atados e de olhos vendados. Saíam do camião e eram encaminhados para as valas comuns. Ajoelhavam virados para elas, os guardas batiam-lhes na cabeça e caiam sobre a vala. Faziam isto em série. Dia após dia, durante anos
.
                                                                                                                                                
Para impedir a propagação de doenças e simultâneamente acabar de matar os moribundos, espalhavam DDT sobre os corpos caídos. Com a continuação das explicações do guia, o espaço verde onde me encontro, fica na minha mente tingido de sangue. As árvores perdem a sua inocência para se tornarem utensílios de morte e tortura. Chamam-lhes as "killing trees". Encaminho-me para uma delas. Tem um letreiro em inglês onde se pode ler : "árvore onde os carrascos espancavam as crianças". Sob a protecção dos seus ramos vê-se um memorial. Um pouco mais à frente um pequeno recinto delimitado com uma pequena cerca de madeira. Encontro outro letreiro : "local onde estão enterradas pessoas sem cabeça".


Neste local as crianças eram retiradas às mães que as seguravam e protegiam, eram atiradas contra a árvore ou esmagadas contra ela. Ou atiradas ao ar e eram apunhaladas na queda. As mães assistiam à sua morte, e depois por sua vez, elas próprias eram espancadas e mortas por decapitação, com machados.
Outra árvore. Os prisioneiros eram amarrados e espancados até à morte. O método preferido pelos Khmers Vermelhos que não queriam desperdiçar as preciosas e caras balas. Usavam bastões, pás, machados, barras de ferro, troncos e facas. Muitos dos crânios mostram claras evidências de perfurações.




Ainda uma outra. O seu letreiro diz que um altifalante era pendurado com música alta. Canções da revolução khmer. O seu objectivo era sobrepor-se aos gritos e gemidos dos que morriam nas valas comuns para que as pessoas que trabalhavam no cultivo de arroz nos campos adjacentes não suspeitassem do que estava a ocorrer.

A caminho do Memorial, o guia faz uma última paragem para falar sobre os restos mortais numa área igualmente delimitada. O letreiro informa que se tratam de ossadas e dentes.
 

Ainda nos dias de hoje continuam a aparecer restos mortais. É o tempo a fazer o seu trabalho. O sol e as chuvas fortes vão erodindo o solo, trazendo ao de cima, ossos, dentes e alguma roupa. Destacam-se do castanho da terra pela brancura que exibem.

O Memorial, uma stupa budista foi construído entre 1988 e 1989. As stupas, segundo a crença budista são estruturas sagradas. Templos ou parte de um monumento, em forma de torre que pode ser abobadada ou semi-esférica, que contém restos mortais de um individuo, normalmente alguém importante, de uma família ou de um colectivo.
Neste caso, é uma homenagem às cerca de 17 mil vítimas assassinadas em Choeung Ek. Expõe numa coluna central que se ergue até ao topo do monumento e ocupando praticamente toda a área interior, simbolizando o eixo do mundo, cerca de 9000 crânios de vítimas da atrocidade inaudita dos Khmers Vermelhos.




No seu pico, "a produção de morte" de Choeung Ek, chegava a atingir cerca de 300 execuções diárias. Nem sempre os carrascos conseguiam dar conta "do recado". Incrivelmente, por isto, muitos deles foram presos por traição e falta de lealdade ao regime e posteriormente executados.

 

Pela segunda vez neste dia, saio de olhos húmidos de um recinto. E pela segunda vez, uma pergunta insiste em não ter resposta: porquê ?!